Na sala de espera a terceira idade refila novamente do mesmo. Uns pelo casmurro de sempre, e outros quem sabe, por falta de memória. O discurso mantém-se inalterado. Talvez uma forma de desabafo, uma forma de pagar as horas que passavam consigo mesmos, sem ninguém para os ouvir.
Eu aguardo. Prefiro sair ao de leve, e manter-me à parte dos queixumes que se agarram à parte mais frágil de estar.